As principais demandas existentes nessa área são:
a) Negativa de coberturas a procedimentos e tratamentos: uma das principais demandas dos beneficiários de planos de saúde é a negativa de cobertura para procedimentos médicos ou tratamentos prescritos por médicos. Isso pode resultar em custos financeiros significativos e agravamento das condições de saúde.
b) Reajustes abusivos de mensalidades: os beneficiários enfrentam frequentemente reajustes abusivos nas mensalidades de seus planos de saúde, tornando a manutenção do plano financeiramente insustentável.
c) Carências contratuais excessivas: alguns planos de saúde exigem carências excessivas para a utilização de certos serviços, dificultando o acesso a tratamentos necessários.
d) Exclusão de doenças pré-existentes: os beneficiários relatam a exclusão de doenças pré-existentes das coberturas, o que pode ser prejudicial para pessoas com condições crônicas.
e) Descredenciamento de profissionais e instituições: os planos de saúde frequentemente descredenciam profissionais e instituições de saúde, dificultando o acesso a médicos e hospitais de confiança.
f) Planos coletivos: muitas vezes, os planos de saúde coletivos são oferecidos a grupos de pessoas por empresas ou associações. No entanto, esses planos podem ser cancelados sem aviso prévio, deixando os beneficiários desprotegidos.
g) Má qualidade de atendimento: alguns usuários relatam mais qualidade no atendimento, com dificuldade em marcar consultas, agendar exames e obter atenção médica oportuna.
h) Falta de Transparência e Informação: a falta de transparência nas informações sobre os planos de saúde, seus termos e condições, bem como os procedimentos de autorização, pode ser uma fonte de frustração para os beneficiários.
Para os beneficiários de planos de saúde, é necessário um reforço na regulamentação e na fiscalização para garantir que as empresas cumpram as suas obrigações contratuais. Isso inclui a punição de negativas errôneas, injustiças de cobertura e reajustes abusivos nas mensalidades.
Além disso, a transparência nas informações sobre os planos de saúde e a qualidade do atendimento prestado são cruciais para a proteção dos direitos dos beneficiários.
O fortalecimento da educação do paciente e de seus direitos é fundamental. Os pacientes devem estar cientes de seus direitos e de como exercê-los, seja no SUS ou em planos de saúde privados.
Além disso, a conscientização sobre a importância de hábitos saudáveis e prevenção de doenças pode ajudar a aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde.
Em última análise, o direito à saúde é um direito fundamental, e é responsabilidade do sistema de saúde (público ou privado) garantir que as necessidades dos pacientes sejam atendidas de maneira justa, eficiente e compassiva.
A sociedade como um todo deve se envolver na busca por soluções que garantam o acesso universal a serviços de saúde de qualidade.